FAQS
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A Mina do Barroso é uma Concessão Mineira no nordeste de Portugal, concelho de Boticas, propriedade da Savannah Lithium Lda e onde são extraídos minerais utilizados na indústria cerâmica e que podem ser usados na indústria de baterias.
A Savannah Lithium Lda é uma empresa Portuguesa detida em 100% pela Savannah Resources.
A Savannah é uma empresa britânica cotada na Bolsa de Valores de Londres com projetos em Portugal, Moçambique e Omã̃. Existe uma longa relação entre Portugal e Inglaterra e a Aliança Inglesa é uma das mais antigas alianças do mundo.
No início da década de 2000, foi concluído um programa de sondagens e a Avaliação de Impacto Ambiental (com a emissão da Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada), e em 2006 foi atribuída uma concessão de exploração por um período de 30 anos, para uma área que atualmente tem 5.42 Km². Nesta concessão, a extração tem sido realizada em pequena escala no depósito do NOA e o material produzido (feldspato) tem sido vendido para a indústria cerâmica Portuguesa.
A área tem uma longa história mineira, com a extração de estanho que remonta a centenas de anos atrás que, tal como a agricultura, é uma indústria tradicional. Existem algumas concessões mineiras na região que extraem pegmatito para a produção de minerais de feldspato, espodumena e quartzo para uso na indústria cerâmica em Portugal e em Espanha.
A espodumena é um dos diferentes minerais de lítio. O lítio é o mais leve dos metais e é usado numa ampla gama de aplicações, desde produtos farmacêuticos a baterias.
O lítio, na sua forma metálica é reativo e inflamável, mas na forma mineral é totalmente seguro. A Mina do Barroso irá produzir o mineral de espodumena e não lítio.
A importância do lítio tem aumentado nos últimos anos, uma vez que é um metal chave na composição de baterias de lítio que por sua vez têm importante aplicação em veículos elétricos (VEs). Os VEs serão fundamentais para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa provenientes dos transportes e ajudarão Portugal e a Europa a cumprir as metas exigentes em matéria de alterações climáticas.
O lítio, posteriormente convertido, dos concentrados de espodumena produzidos anualmente pela Mina do Barroso poderá́ ser utilizado para alimentar mais de 600.000 VEs. Os impostos e royalties resultantes da Mina do Barroso podem totalizar mais de € 250 milhões e a mina poderá́ gerar mais de 600 empregos diretos e indiretos.
A construção e operação do projeto poderá́ fomentar o desenvolvimento de novas indústrias, tais como unidades de conversão e fábricas de baterias, o que representaria um grande impulso económico para a Economia Portuguesa no valor de milhares de milhões de euros.
A Savannah pretende obter as devidas aprovações para explorar cerca de 1,3 milhões de toneladas por ano de pegmatito em 4 cortas a céu aberto e processar o material extraído numa unidade industrial (lavaria), a ser construída no local para produzir um concentrado de espodumena, feldspato e quartzo, para a indústria cerâmica. Apenas uma fração da área de concessão será ocupada pelas escavações e pelas infraestruturas.
A Savannah pretende obter a permissão para extrair mais material do que está atualmente contemplado no contrato de concessão de exploração e plano de lavra aprovado e pretende ainda licenciar a unidade industrial.
O processo está a ser realizado em total conformidade com toda a Legislação Nacional e da União Europeia e envolve a execução de um Estudo de Impacte Ambiental (EIA) abrangente, que será considerado pelo Governo Português e demais entidades na Avaliação de Impacte Ambiental, e será medido em relação a critérios ambientais muito rigorosos. O EIA será amplamente divulgado para consideração e comentários de todas as partes interessadas.
Como qualquer outro novo projeto, quer este seja um empreendimento habitacional ou um novo centro comercial, haverá́ impactos que precisam ser minimizados e geridos. A Savannah tem a intenção de mitigar os impactos de qualquer desenvolvimento mineiro e existem forma de o fazer. Estas formas serão descritas em detalhes no EIA. Existem muitos exemplos de minas e comunidades locais que operam em harmonia tanto em Portugal como no exterior. A agricultura não será afetada adversamente, e prosperará com o aumento da procura.
Não, as pessoas não terão de ser deslocadas. As operações propostas serão conduzidas em estrita conformidade com as leis e regulamentos governamentais relativos à segurança para as comunidades locais e regionais.
O EIA abordará este assunto em detalhes, mas haverá́ uma ênfase no uso de águas superficiais recolhidas no local e na reutilização da água do processamento na unidade industrial.
Novas estradas estão a ser projetadas, o que significa que o tráfego da operação mineira será totalmente desviado das aldeias de Covas do Barroso, Romainho, Muro e Alijó.
O desenvolvimento da Mina do Barroso vai revitalizar a região e trazer prosperidade. Haverá uma oferta de cerca de 300 novos empregos diretos e a construção da mina poderá criar até 600 novos postos de trabalho indiretos entre os prestadores de serviços locais.
Você̂ vai morar numa área com uma ampla gama de serviços. Além disso, com o licenciamento, a Savannah está a planear desenvolver de uma série de programas comunitários que irão melhorar a vida dos residentes de Covas do Barroso, Romainho, Muro e Alijó. Famílias jovens regressarão à área e irão revitalizar a vida quotidiana e os negócios locais.
A atual vida de mina é de 11 anos, embora isso possa aumentar se mais reservas forem descobertas. Haverá́ um término da vida de mina e um plano de encerramento da mina que será discutido com a comunidade e que fará parte do novo Plano de Lavra a ser entregue com o Estudo de Impacte Ambiental.
A extração em pequena escala continuará no NOA e as sondagens de prospeção e desenvolvimento mineiro continuarão a um ritmo reduzido. As sondagens efetuar-se-ão sempre a mais de 500 metros das casas e os proprietários dos terrenos nos quais foram realizadas sondagens receberam integralmente a compensação acordada. Muitas das plataformas de sondagens já́ foram reabilitadas e as restantes serão reabilitadas assim que deixem de ser necessárias para os trabalhos de prospeção e desenvolvimento mineiro.
Realizamos reuniões com a comunidade e divulgamos mensalmente atualizações do projeto em boletins informativos que são entregues nas casas das aldeias, afixados nas aldeias e disponibilizados no nosso site, numa secção dedicada à comunidade. Temos um oficial de relações com a comunidade, residente em Covas do Barroso. Tivemos dezenas de reuniões com várias partes interessadas, incluindo proprietários individuais, Juntas de freguesia, Concelhos Diretivos de Baldios, os Senhores Presidentes das Câmaras Municipais de Boticas e Ribeira de Pena, organizações não governamentais e Ministérios Nacionais.